Alimentos sólidos? Só depois dos seis meses - Papai Educa

Alimentos sólidos? Só depois dos seis meses

Aleitamento materno deve ser estendido, com exclusividade, até a metade do primeiro ano de vida do bebê

18 de Janeiro de 2018 0 comentários

Antes dos seis meses, não é necessário oferecer para as crianças qualquer complemento alimentar ao leite materno, que é suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até esta idade e, de acordo com os especialistas, a amamentação deve ser mantida, se possível, até os dois anos.

A partir do sexto mês é recomendável introduzir outras comidas, como sucos de fruta pela manhã e papinhas de fruta no período da tarde. “Esses alimentos devem ser oferecidos no intervalo das mamadas e a quantidade deve ser aumentada gradativamente com o passar do tempo. Estes dois exemplos são preparatórios para a papa salgada, que se inicia algumas semanas depois disso, começando pelo almoço e, após a boa aceitação do bebê, também no jantar” esclarece Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz Morumbi.

Já a consistência dos alimentos tem de ser adequada conforme o nascimento da dentição da criança, para possibilitar que ela corte e esmague os sólidos, além de evitar engasgos e sufocamento. Mas alguns tipos de alimentos devem ser evitados pelo máximo de tempo possível, como é o caso dos que contêm açúcar. “Os doces não são recomendados às crianças, já que podem levar à obesidade na infância e, posteriormente, trazer complicações tais quais diabetes e hipertensão arterial na fase adulta”.

Segundo o especialista, a refeição deve ser atrativa para as crianças, por isso é importante a variação de sabores, cores e formas no prato, tornando o momento mais prazeroso. Além disso, os pequenos devem receber todo tipo de alimento independentemente da preferência da família.

Caso seu filho, a princípio, pareça não gostar de um ingrediente específico, não se preocupe: “Novos alimentos precisam ser introduzidos e os pais não devem considerar como um evento de grande importância quando a criança recusá-lo. A rejeição de uma determinada comida só será considerada significativa após a oferta de, pelo menos, dez vezes”, ressalta o médico.

(Com informações do Hospital São Luiz)

DEIXE SEU COMENTÁRIO

O comentário é de responsabilidade exclusiva de seu autor e não representa a opinião deste site. Após avaliação, ele será publicado. Seu email será preservado.

MAIS 0 COMENTÁRIOS

Nenhum comentário para este artigo.

compartilhando a
paternidade ativa

© 2024 Papai Educa
Todos os direitos reservados.

Assine o blog

Inscreva-se e receba atualizações do nosso conteudo no seu email.