Criança pode comer chocolate? Quanto? A partir de que idade? - Papai Educa

Criança pode comer chocolate? Quanto? A partir de que idade?

Nutricionista orienta para porções restritas de 15 gramas por dia; crianças antes de 2 anos não devem ingerir

31 de Março de 2018 0 comentários

As inúmeras opções de ovos de Páscoa com temas infantis são grandes atrativos para o consumo de chocolate entre as crianças. Mesmo que somente neste período, a ingestão do produto pelos pequenos tem a capacidade de mudar a rotina alimentar. De acordo com a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Patrícia Citelli Berger, o paladar pode se acostumar com o doce do açúcar e dificultar o controle posteriormente.

Foto: Divulgação

"O chocolate possui polifenóis, substâncias que aumentam a produção de serotonina - o hormônio relacionado ao bem-estar. Sendo assim, depois de passar vários dias comendo, mesmo que pequenas porções, será uma tarefa árdua tentar fazer a criança entender que ela não deve comer chocolate diariamente", explica. Como forma de evitar essa tentação, a dica é apostar na educação alimentar com pouca sacarose. Patrícia Citelli Berger analisa que, apenas quando o consumo de doces não é habitual, é possível torná-los menos atrativos.

"Uma forma de minimizar a situação é orientar as crianças sobre porções restritas de consumo esporadicamente. Adicionado ao fato de não comerem sempre o doce, ficarão satisfeitas com as pequenas quantidades e, por vezes, chegam a recusar", complementa. As pequenas porções, citadas pela nutricionista, correspondem a 15 g por dia, equivalente a dois quadrados de uma barra de chocolate. A especialista pontua, porém, que o consumo deve ser realizado somente por crianças a partir de dois anos, a fim de evitar consequências ao organismo.

"O consumo só é indicado após os dois anos, pois neste período a criança ainda está suscetível a desenvolver reações alérgicas. Pelo fato do chocolate possuir em sua composição leite e estimulantes, como a cafeína, recomenda-se evitar a ingestão do alimento", reforça.

Abaixo, veja dicas da sobre como economizar nesta Páscoa:

1- Compare

Observe quanto custa uma barra de chocolate e um ovo de Páscoa, ambos da mesma marca, avaliando a quantidade de produto que vem em cada um. A diferença, dependendo do caso, pode superar 400%, o que é uma quantia significativa até mesmo na compra de apenas uma unidade, quanto mais na compra de vários. 

2- Pense

Agir por impulso é algo que pode levar ao comprometimento das finanças, portanto reflita sobre a importância de comprar algo caro, perecível e que representa apenas uma única data do ano. Caso a intenção seja comprar e presentar toda a família, procure ser consciente e buscar alternativas mais econômicas. 

3- Priorize

Por mais que haja vontade de presentear a todos, priorize as pessoas mais próximas e que dão mais valor aos doces – afinal, não são todos. O acúmulo de chocolates pode gerar desperdício, não apenas de dinheiro, mas também de alimentos. Considere priorizar as crianças, que criam mais expectativas em relação a data. 

4- Negocie

Se desejar comprar itens de marcas específicas tendo dinheiro para isso, ótimo. Mas lembre-se que é sempre válido negociar, especialmente se for pagar à vista e comprar em grandes quantidades. Pesquise preços em diversos estabelecimentos, opte pelo que oferecer menores valores e melhores condições de pagamento e peça desconto. 

5- Substitua

Considere trocar os ovos de marca por caseiros, que também possuem boa qualidade e não carregam o “status” da marca, que tanto encarece o produto. Muitas pessoas se dedicam à produção de chocolates caseiros na Páscoa, portanto aproveite a oportunidade para economizar e valorizar o trabalho de seus conhecidos. 

6- Simplifique

É possível fazer algo coletivo também, por exemplo, uma cesta com chocolates para pessoas que moram na mesma casa. Sairá bem mais em conta. É importante lembrar que chocolate em demasia não faz bem para a saúde, portanto evite o consumo exacerbado. Lembre-se, o sentido da Páscoa é algo bem mais complexo e espiritual. 

7- Seja consciente

Verifique o número de pessoas e controle para que a “mesa farta” não vire um festival de sobras e desperdício;

8- Faça boas escolhas

Troque alimentos e bebidas caros e importados por itens nacionais e mais baratos, sem perder no sabor ou na qualidade;

9- Compartilhe

Divida as despesas entre  familiares e amigos para que os anfitriões não precisem arcar com tudo sozinhos. Cada um pode levar um prato ou uma bebida – além de ficar leve para o bolso, aumenta a diversidade de pratos saborosos na refeição;

10- Pague à vista

Evite pagar alimentos e bebidas fazendo parcelamentos. Lembre que essas contas podem ocasionar indigestão por muito tempo. 


Fonte: presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos.

(Com Assessorias de Imprensa)

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