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Dicas para crianças brincarem no carnaval com segurança

Ensinar o pequeno a reconhecer o espaço, checar a estrutura do local e agir rápido se ocorrer o desaparecimento são algumas das recomendações

21 de Fevereiro de 2020 0 comentários

Levar as crianças para se divertir nos bloquinhos e curtir a folia é uma delícia e um programa bem-vindo. Só que é preciso ter em mente que é fundamental garantir a segurança e bem-estar dos pequenos. Veja quais são as orientações dos especialistas, sobretudo em caso de perca de seus responsáveis.

Foto: Arquivo Pessoal

O local e a estrutura do evento devem ser adequados. Ao levar a criança em bloquinhos, certifique-se que o ambiente, o local e as músicas são próprios para o público infantil. É importante checar se a criança vai contar com uma estrutura mínima para brincar com segurança. Ter sistema de monitoramento por câmeras, por exemplo, que permita a localização no caso da criança se perder, é fundamental. Também é ideal reparar se o acesso às escadas ou à rua é fechado por portão e, também, se as janelas são protegidas por telas ou grades. Isso elimina o risco de a criança sair do local sem que ninguém perceba. É preciso reparar, ainda, se o piso não é escorregadio, para evitar quedas.

 Faça um crachá ou pulseira de identificação com o nome da criança e número de telefone dos pais. Se ela se perder, vai ser mais fácil alguém ajudar o pequeno a localizar os pais.

 As crianças devem brincar sob a supervisão constante de um adulto. E se o ambiente estiver cheio, prefira sempre dar as mãos para a criança. Todo cuidado é recomendável.

Se o local começar a ficar com excesso de pessoas, com aglomerações ou empurra-empurra, hora de bater em retirada. Percebeu algo fora da normalidade? Pegue as crianças pelas mãos e saia imediatamente.

De preferência, o local do baile de carnaval deve contar com um uma equipe de segurança. Estes profissionais deverão permanecer monitorando as saídas e impedindo que crianças saiam do baile desacompanhadas de adultos.

Ao chegar no espaço do baile ou bloquinho, fazer uma espécie de reconhecimento do local, mostrando para a criança, por onde ela deverá circular e seus limites de espaço. Mostre pontos de referência de locais, inclusive placas e um local onde ela deve ficar aguardando o pai ou mãe ir buscá-la no caso de se perder. É preciso se prevenir e combinar de antemão um ponto de encontro. Assim, o pequeno saberá para onde deverá ir e os pais também.

Uma boa dica também é a criança e o pai (ou mãe) procurarem um ao outro no último lugar onde se viram pela última vez. Ou então, instruir a criança a procurar a coordenação do evento, explicando que, caso ela não ache os pais, poderá pedir para ser anunciada no microfone. Garantir que ela encontre os pais com facilidade vai também diminuir a tensão e os momentos de estresse.

É recomendável também de que os pais que estejam com crianças sob seus cuidados evitem o uso de bebidas alcoólicas. Na presença do álcool, as pessoas diminuem ou até perdem os sentidos, o que inviabiliza totalmente manter os menores em segurança;

E cuidado: ao deixar a criança sob os cuidados de algum monitor, certificar -se que este profissional seja credenciado pela organização do evento.

Longe de estranhos. Ensine as crianças a não irem de forma alguma com estranhos. E jamais as deixe, nem por alguns minutos, sob os cuidados de pessoas que não sejam familiares ou parentes e amigos próximos. Lembre-se que sequestradores costumam ser amáveis e sociáveis e sempre tentam demonstrar serem de confiança.

Fotografe os pequenos no dia da folia, com as roupas que estiverem usando. E fique com a foto no seu celular. Isso para facilitar a identificação e a procura deles, perguntando para as pessoas do local.

A foto do pequeno também irá servir para a postagem em redes sociais, notificando que a criança está desaparecida. É interessante marcar também o local ou estabelecimento onde a criança se perdeu dos pais. É fato que, quando se cria uma rede de solidariedade, a notícia se espalha e a tendência é achar mais rápido a pessoa que se perdeu. E, nesse caso, a experiência mostra que, quanto mais rápido a postagem, mais rápido encontra-se a pessoa que desapareceu.

As informações são da psicóloga Aliesh Costa, da Carpe Diem Consultoria, e de Sebastião Oliveira, especialista em segurança de alta performance, da Carpe Diem Segurança.

Com Assessoria de Imprensa

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