Uma em cada 4 crianças já foi tratada ofensivamente na internet
Pesquisa mostra que menores receberam tratamento rude ou se tornaram vítimas de cyberbullying
Uma pesquisa do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) mediu o comportamento online de menores. O resultado não foi nada animador. Os dados revelam que uma em cada quatro crianças e adolescentes foi tratado de forma ofensiva na internet. Traduzido em números, é possível que cerca de 5,6 milhões de meninos e meninas entre nove e 17 anos tenham sido tratados de forma rude ou vítimas de cyberbullying.
Foto: Divulgação
Os números aumentaram. Eram 15% em 2014, 20% em 2015 e 23% no ano de 2016. O acompanhamento dos pais da vida online das crianças deve ser constante. Atitudes preventivas como um diálogo aberto sobre o mundo digital alertam as crianças acerca dos perigos. Para que esses números sejam cada vez menores, seguem alguns pontos de atenção pautados e listados por Fabiany Lima, CEO e fundadora do aplicativo Timokids, que por meio de histórias e jogos, conversa com as crianças sobre questões importantes que devem enfrentar durante o crescimento:
CONHECER - Os filhos são nativos digitais, e a grande maioria de nós, não. As redes sociais e ferramentas online vão sempre estar presente na vida deles, não é moda do momento. É importante que eles tenham contato com o meio digital, até mesmo para não ficarem obsoletos e defasados no mundo profissional. O que os pais devem fazer é conhecer tudo. O que cada rede faz, qual o tipo de conteúdo, qual é o perfil dos usuários. É trabalhoso, mas é algo preventivo;
DIALOGAR- A conversa é fundamental. Além disso, conhecer as crianças é muito importante para sabermos quais as áreas de maior risco para eles online. Se a criança gosta muito de futebol, por exemplo, canais do YouTube podem ter muitos comentários ofensivos e é dever dos pais orientá-las quanto a isso. Uma vez que os pequenos são instruídos e têm conhecimento prévio de situações de risco, podemos evitar problemas;
ACOMPANHAR- Todos têm direito à privacidade, no entanto, quanto menor a criança, mais cuidado devemos ter. Restringir, bloquear e barrar são verbos de conotação negativa, mas que podem ser extremamente positivos no futuro. Ferramentas online de controle de conteúdo e alternativas de entretenimento online mais saudáveis devem ser de conhecimento dos pais;
COMPREENDER- Como mostrado pela pesquisa, muitas crianças possuem contato diário com falta de senso e ofensas online. Caso ela demonstre insatisfação e tristeza com a situação, mesmo com algum pequeno comentário ruim após ter emitido sua opinião em vídeos e redes sociais, tudo isso é uma oportunidade de orientar e conversar. Entender o que isso significa para ela, como ela se sente pessoalmente atingida com determinadas palavras ou tons. Devemos ouvir, sempre.
(Com Assessoria de Imprensa)
DEIXE SEU COMENTÁRIO
O comentário é de responsabilidade exclusiva de seu autor e não representa a opinião deste site. Após avaliação, ele será publicado. Seu email será preservado.
MAIS 0 COMENTÁRIOS
Nenhum comentário para este artigo.
compartilhando a
paternidade ativa
© 2024 Papai Educa
Todos os direitos reservados.